
José Carlos Fineis
Bravo! Bravo, Vicente.
Céu de sangue
Sol nascente
Em tua foto
e em toda parte
Natureza é arte
em estado permanente
E até na fumaça que sobe
apagando as estrelas
é bela
e alheia
à nossa dor consciente
Observa, Vicente.
Tu que a reténs em tuas lentes:
Por todo lado
o aviso foi dado
Nós não podemos viver sem ela
E ela, bem, ela é ela
independente
Sua beleza não carece que a admirem
que a pintem
ou fotografem
Explodirá por si mesma
sem olho que a veja
ou fósforo que a acenda
No claro ou no escuro
No frio ou no calor
Na saúde ou na doença
É o que é e,
definitivamente,
não precisa da gente
Deixe uma resposta