
* Da série Fauna do Sorocaba
Sandra Nascimento
O ratão-do-banhado é um roedor que também pertence à fauna do Sorocaba.
Ele pode ser encontrado no Brasil de São Paulo ao Rio Grande do Sul; e em outros países da América do Sul: Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai.
Aparece em matas e florestas, perto de rios, brejos e represas.
O ratão tem hábitos noturnos, dorme durante o dia, mas pode ser visto em atividades diurnas, se o meio em que vive estiver preservado.
Suas patas anteriores possuem quatro dedos com garras fortes. As traseiras apresentam cinco dedos, dos quais um é livre e quatro são ligados por membranas que fazem dele um excelente nadador.
O ratão costuma pentear a pelagem com as garras das patas dianteiras, usando uma substância gordurosa expelida dele mesmo, quando esfrega as patas no canto da boca.
A pelagem tem tonalidade marrom-amarelada. A cauda é grossa e longa, revestida de pelinhos ralos.

Ratões nadam bem, mas mergulham mal e caminham devagar.
Um ratão pode viver 15 anos, chega a pesar nove quilos e mede até um metro de comprimento, da cabeça ao rabo.
Alimentação
A alimentação é à base de vegetação das margens e de plantas flutuantes dos rios e banhados.
Tocas
Ratões constroem tocas em barrancos para abrigar ninhadas de quatro a seis filhotes.
Essas tocas são profundas, com perto de um metro de extensão, e revestidas de folhas secas e juncos (plantas flexíveis que crescem em lugares úmidos).
O macho é atencioso, cuida dos filhotes no nascimento e ainda protege e alimenta a fêmea até que ela se recupere do parto.
Nomes
Nomes mais comuns: ratão-do-banhado, nútria, caxingui e ratão-d’água.
Nome científico: Myocastor coypus
Nas imagens, ratões no lago do Parque das Águas, em Sorocaba.
Referências: Os Peixes do Rio Sorocaba (2003), Welber Senteio Smith; Wikipédia; ufrgs.br/faunadigitalrs/mamiferos; Atlas Ambiental do Município de São Paulo.
Imagens e fotos: José Finessi (Acervo: Loja de Ideias)
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