FREDERICO MORIARTY - Por que algumas mulheres têm um odor inconfundível? Umas cheiram como as manhãs do mato, outras um trem sem destino, muitas apenas um perfume barato, mas que penetra pelas narinas, agrada aos olhos e não deixa que passem despercebidas. Ana Maria não era assim. Aquela mulher alta, de pernas grossas e uma... Continuar Lendo →
As mil peles da serpente
FREDERICO MORIARTY - Corria o frio inverno de 1920 na Alemanha. A miséria estava em todas as cidades e cantos do país. Os trabalhadores que tentavam reconstruir a nação carregavam sacos de dinheiro recebidos como salário, entretanto tais sacos mal permitiam que se comprasse pão e manteiga. Hitler começa a fazer discursos cada vez mais... Continuar Lendo →
Vertigo de Hitchcock: muito além da loucura e da fragilidade masculina
FREDERICO MORIARTY - Vertigem todos nós já sentimos. Colocá-la num papel pode ser fácil. A questão é como passar a sensação numa tela de cinema? Ainda mais se estamos nos anos 50 e não temos nenhum recurso digital, apenas uma câmera na mão e uma ideia na cabeça. Mas a câmera estava nas mãos de... Continuar Lendo →
Janela Indiscreta: em tempos de pandemia o voyeurismo de Hitchcock ganha atualidade
FREDERICO MORIARTY - Dashiell Hammet e Raymond Chandler elevaram o romance policial a escala dos clássicos. A estética noir é simples e repetitiva. Ninguém é santo. Todos somos corruptos e temos um lado mal (alguns talvez só tenham este lado). Desconfie sempre das pessoas boas demais, elas são desequilibradas. Nos romances noir, a justiça é... Continuar Lendo →